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sábado, 25 de agosto de 2012

Cadela cega

Lily e Maddison
Lily é um Great Dane que é cego desde uma condição bizarra que o médico exigiu que ela tivesse os dois olhos removidos. Nos últimos 5 anos, Maddison, outro Great Dane, tem sido a visão. Os dois são, é claro, inseparáveis.







segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Golfinho

Golfinho

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

Predadores

Os predadores dos golfinhos são os tubarões e principalmente o homem. Os pescadores de atuns, costumam procurar por golfinhos, que também os caçam, ocasião em que ocorre um mutualismo. O golfinho encontra o cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puxarem as redes. Desse modo, ambas as espécies se beneficiam do alimento. Porém, muitas vezes, os golfinhos acabam se enroscando nas redes, podendo morrer.
O comprimento das redes, além do necessário, assim como a poluição, também aumentam a predação.

Pesca de golfinhos

Em muitos locais do mundo os golfinhos são pescados, sendo o Japão um dos principais países onde esta prática se mantém, embora os animais "pescados" neste país seja muitas vezes vendidos para outros países, principalmente China e Estados Unidos.
O principal motivo desta pesca é para alimentação, como um substituído para a carne de baleia, quando estas começaram a se tornar raras. Porém muitos golfinhos e orcas também são capturados para se tornarem "atrações" em parques aquáticos, sendo que muitos pescas são organizadas para este fim. Porém, mesmo nestas pescas que procuram capturar animais vivos, muitos golfinhos acabam mortos ou feridos, devido as técnicas usadas na captura, além disso, os animais que não servem para se tornarem "atrações" nos parques, acabam sacrificados para serem vendidos como carne de baleia. E mesmo os que "sobrevivem" a pesca, não estão garantidos, pois muitos não se adaptam à vida em cativeiro e acabam adoecendo ou mesmo morrendo, além de que a maioria dos parques marinhos não tem condições de suprir todas as necessidades destes animais.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos também demonstrou que a longevidade destes animais decai muito em cativeiro. Para piorar a situação, a reprodução deles em cativeiro é quase impossível, o que torna a pesca de golfinhos "indispensável".
Entre 700 e 1,3 mil toninhas morrem anualmente em redes de pesca no estado brasileiro do Rio Grande do Sul e no Uruguai, segundo dados do Instituto de Oceanografia da FURG. Ameaçadas de extinção, elas estão classificadas como vulneráveis na lista vermelha da (IUCN).

Alimentação

Os golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de peixes e lulas, mas alguns preferem moluscos e camarões. Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los, provavelmente conseguem estas informações pela excreções químicas dos peixes, presentes na urina e nas fezes.

Ecolocalização

O golfinho possui o extraordinário sentido da ecolocalização, trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultra-sônicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de cliques ou estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Os sons provavelmente são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. Esse ambiente favorece muito esse sentido, pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A frequência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie.
Quando o som atinge um objeto ou presa, parte é refletida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela ecolocalização.
Assim que o eco é recebido, o golfinho gera outro estalido. Quanto mais perto está do objeto que examina, mais rápido é o eco e com mais frequência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente.
A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. Esses fatores tornam a ecolocalização do golfinho muito superior a qualquer sonar eletrônico inventado pelo ser humano.A temperatura dele varia com a da água 28 a 30 °C.



Sono

Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.





segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Baleias


Quais são as baleias mais ameaçadas de extinção?
São quatro espécies, de um total de 13 existentes no planeta: a baleia azul (Balaenoptera musculus), a cinza (Eschrichtius robustus), a franca do norte (Eubalaena glacialis) e a bowhead, ou cabeça-redonda (Balaena mysticetus). Isso, porém, não significa que as nove espécies restantes estejam em situação confortável - muito pelo contrário. Apesar de a pesca estar proibida desde 1985, todas elas continuam correndo sério risco de literalmente sumirem do mapa, segundo o Greenpeace, principal organização mundial de defesa do meio ambiente. O animal foi tão perseguido pelo homem ao longo dos últimos nove séculos que precisaria de muito mais tempo e proteção para recuperar o número normal da sua população. Só no século XX, foram mortas mais de 2 milhões de espécimens! O risco de extermínio se agrava ainda mais devido ao fato de o ciclo de reprodução ser extremamente lento: em média, uma fêmea tem apenas um filhote a cada três anos.
A ameaça piorou bastante a partir de 1920, quando o progresso tecnológico colocou duas armas terríveis nas mãos dos caçadores: o arpão que leva na ponta uma granada explosiva e os navios-fábrica, que, em menos de duas horas, transformam uma baleia inteira em toneladas de carne, barris de óleo e outros produtos já embalados. A maior matança em um só ano aconteceu em 1961, quando 70 000 animais foram mortos. A proibição à caça veio para acabar com essa barbaridade, mas os ecologistas denunciam que Noruega e Islândia nunca respeitaram a lei, nem o Japão, que captura cerca de 500 baleias minke todos os anos sob o pretexto de fazer pesquisas científicas. Além disso, os três países, que têm longa tradição no consumo da carne e do óleo desses animais, sempre tentam derrubar a proibição nas reuniões da Comissão Baleeira Internacional (CBI), órgão ligado à ONU.
"Se eles conseguirem isso, a situação, que já é crítica, piorará ainda mais", diz a bióloga Cristina Bonfiglioli, consultora ambientalista independente, ex-Greenpeace, uma das maiores especialistas brasileiras no assunto.
 1. BALEIA Azul
População estimada: 400 a 1.400. O maior mamífero da Terra atinge comprimento de até 33 metros (quase um Boeing 737) e peso de 130 toneladas (o equivalente a 25 elefantes). Seu habitat são os mares gelados da Antártida e o norte dos oceanos Pacífico e Atlântico
2. CABEÇA-REDONDA
População estimada: 8.000. Mais conhecida pelo nome inglês bowhead ("cabeça em arco"), ela pode medir até 18 metros e pesar 100 toneladas. A baleia cabeça-redonda vive só no Ártico

3. FRANCA DO NORTE
População estimada: 320. Dóceis e vagarosas, são presas fáceis para os caçadores. Chegam a medir 18 metros e a pesar 80 toneladas. Têm o corpo quase todo negro, mas a cabeça apresenta calosidades, que são uma espécie de verruga. A maioria vive na costa atlântica do Canadá
4. BALEIA CINZA
População estimada: 26.400. Formam grupos de, no máximo, três animais e atingem até 14 metros e 35 toneladas. Habitavam a região norte do Atlântico e do Pacífico, mas acabaram dizimadas no Atlântico. Quase todas as sobreviventes se encontram na costa oeste do Canadá e dos Estados Unidos
Outras BaleiasMais nove espécies completam a lista de baleias existentes

5. Minke do sul
Só recentemente foi reconhecida como uma espécie diferente da minke comum. Vive em torno da Antártica
6. Minke
A espécie mais numerosa de todas tem uma população estimada de 900 000 baleias. Aparece em todos os oceanos, mas prefere águas mais frias
7. Franca pigméia
É a menor e a menos conhecida baleia do planeta. Não chega a 7 metros e habita os mares perto da Tasmânia, Nova Zelândia e África do Sul
8. Baleia de Bryde
É a única que habita exclusivamente águas tropicais e subtropicais (com temperatura em torno de 20 graus) nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico
9. Sei
É uma das espécies mais rápidas, atingindo velocidades de até 50 km/h. Espalha-se por todos os oceanos, exceto nas regiões polares
10. Jubarte
É o mamífero com o maior ciclo migratório da Terra: algumas jubartes saem da Antártida para se acasalar na América Central. Vive em todos os oceanos e visita a costa brasileira
11. Cachalote
Ganhou fama por ter inspirado o monstruoso personagem principal do romance Moby Dick, de Herman Melville - mas, na vida real, não chega a 20 metros
12. Franca do sul
Encontrada no Hemisfério Sul, foi uma das primeiras espécies a ser caçada. Só no início do século XIX, foram mortas cerca de 45 000
13. Fin
Chega aos 100 anos de idade e é a segunda espécie em tamanho, podendo passar de 26 metros. Encontrada em águas profundas no norte do Atlântico e do Pacífico e também na Antártida
Fonte: mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Espécies ameaçadas de extinção


Gráfico animado: Espécies ameaçadas de extinção não param de aumentar

Em apenas dois anos o número de espécies animais ameaçadas de extinção cresceu quase quatro por cento. Em 2007, a "lista vermelha" da União Internacional para a Conservação da Natureza incluía 16.306 espécies, mas agora já são 16.928. Do documento consta o nosso bem conhecido Lince Ibérico.