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sábado, 28 de dezembro de 2013

Lobos/Wolves

   Lobos

Wolves

"No reino animal existem poucos animais tão fascinantes e misteriosos como o lobo."

"In the animal kingdom there are few animals as fascinating and mysterious as the wolf."

Portuguese
Lobo ou lobo cinzento (Canis lupus) é o maior membro selvagem da família canidae. É um sobrevivente da Era do Gelo originário durante o Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás. O sequenciamento de DNA e estudos genéticos reafirmam que o lobo cinzento é ancestral do cão domestico (Canis lupus familiaris). Os lobos cinzentos são tipicamente predadores ápice nos ecossistemas que ocupam. Embora não sejam tão adaptáveis com a presença humana como geralmente ocorre com as demais espécies de canídeos, os lobos se desenvolveram em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas. O lobo cinzento, o lobo-vermelho (Canis rufus), e o lobo-etíope (Canis simensis) são as únicas três especies classificadas como lobos. Os demais lobos pertencem a subespécies.
Os lobos são capazes de percorrer longas distâncias com uma velocidade média de 10 quilômetros por hora e são conhecidos por atingir velocidades próximas a 65 quilômetros por hora durante uma perseguição. As garras das patas dianteiras são maiores que as das patas traseiras e possuem um quinto dedo, ausente nestas ultimas. As patas dos lobos cinzentos são adaptadas para uma ampla variedade de terrenos, especialmente os cobertos de neve. Existe uma fina camada de pele separando cada dedo, permitindo ao animal deslocar sobre a neve com mais facilidade em comparação as suas presas. Os lobos cinzentos são digitígrados. O tamanho relativamente grande de suas patas contribui para distribuir o peso do corpo de maneira balanceada sobre superfícies nevadas. Pelos e unhas reforçam a aderência em superfícies escorregadias e vasos sanguíneos especiais mantem as patas aquecidas no frio extremo. 
O uivo de um lobo cinzento pode ser ouvido a uma distancia de ate 1 quilometro. 
Os lobos tem pelos volumosos repartidos em duas camadas. A primeira camada é constituída por pelos resistentes que repelem água e sujeira. A segunda camada forma uma pelagem densa, isolante a água.
Ao nascer, os filhotes de lobo tendem a ter pelos mais escuros e a íris dos olhos azuis, as quais mudarão para um amarelo-ouro, ou cor de laranja quando os filhotes tiverem entre 8 e 16 semanas e idade.
Embora tenha um olfato relativamente fraco ao ser comparado a outros canídeos, o lobo possui uma audição bastante apurada, a ponto de ser capaz de ouvir a queda de folhas das arvores durante o outono. Sua visão noturna é a mais aguçada da família dos canídeos. A mutação genética que faz o seu cocker spaniel ter a pelagem preta tambem produz o mesmo efeito nos lobos selvagens. Cientistas mostraram agora que os lobos negros da América do Norte devem a sua cor a genes com origem em cães domesticados.
Mais ainda, Trata-se de um raro caso de uma mutação promovida pelo homem.
Os lobos de pelo preto quase só existem na América. A mutação que lhes confere essa cor provavelmente foi passada as populações de lobos por cruzamentos com cães domésticos (Canis lupus familiaris) trazidos pelos ancestrais dos Índios, Entre 15,000 10,000 anos atrás.
A equipe de 15 Cientistas, coordenada por Gregory Barsh e Tovi Anderson, da Universidade de Stanford, Califórnia, publicou o estudo na edição de sexta-feira do jornal científico "Science".
O gene é dominante; basta uma cópia dele para produzir a cor negra. O cruzamento de lobos das duas cores, cinza e negra, produziu uma ninhada de 14 crias, das quais dez tinham o gene do pelo preto.
Não há certeza ainda entre os cientistas do motivo da mutação ser benéfica para os lobos. Pode ser uma questão de camuflagem, a cor escura melhor adaptada à floresta do que à neve da tundra. Mas o gene responsável pela cor negra do pelo, beta-defensina, também esta envolvido na defesa contra infecções.



English
Wolf or gray wolf is the largest wild member of the Canidae family. It is a survivor of the Ice Age originating during the Late Pleistocene, about 300,000 years ago. The DNA sequencing and genetic studies reaffirm that the gray wolf is the ancestor of the domestic dog. Gray wolves are typically apex predators in the ecosystems that they occupy. Although not as adaptable to human presence as usually occurs with other canid species, wolves have developed in various environments such as temperate forests, deserts, mountains, tundra, taiga, grasslands and even in some urban areas. The gray wolf, the red wolf, and the Ethiopian wolf are the only three species classified as wolves. The other wolves belong to subspecies.
Wolves are able to travel long distances with an average speed of 10 miles per hour and are known to reach speeds near 65 miles per hour during a chase. The claws of the forelegs are larger than those of the hind paws and have a fifth finger, absent to the last one. The legs of gray wolves are adapted to a wide variety of terrains, especially snow-covered. There is a thin skin layer separating each finger, allowing the animal to move over the snow with greater ease compared their prey. The relatively large size of their feet helps to distribute the weight of the body in a balanced on snowy surfaces. Hair and nails strengthen grip on slippery surfaces, and special blood vessels keep their feet warm in extreme cold.
The howl of a gray wolf can be heard up to a distance of 1 km.
Wolves have the bulky divided into two layers. The first layer consists of the resistance that repel water and dirt. The second layer forms a dense, insulating water.
At birth, wolf pups tend to have blue eyes, which change to a yellow-gold or orange color when the pups are between 8 and 16 weeks and age.
Although it has a smell to be relatively weak compared to other canines, the wolf has a hearing fairly accurate, to the point of being able to hear the leaves fall from the trees during autumn. Their night vision is the sharpest of the family Canidae.
The genetic mutation that makes your cocker spaniel black coat also have the same effect in wild wolves. Scientists have now shown that the black wolves of North America owe their color to genes originating from domesticated dogs.
Further, It is a rare case of a mutation promoted by man.
Black wolves almost only exist in America. The mutation that gives them that color was probably the wolf populations by interbreeding with domestic dogs brought by the ancestors of the Indians, Among 15,000 10,000 years ago.
A team of 15 scientists, coordinated by Gregory Barsh and Tovi Anderson, of the Stanford University, California, published the study in Friday's edition of the journal "Science."
The gene is dominant, just a copy of it to produce the black color. The intersection of the two wolves of  the same colors, gray and black, produced a litter of 14 pups, of which ten had the gene for black.
There isn't certainly among scientists the reason of mutation be beneficial for wolves. It may be a matter of camouflage, the dark color better adapted to forest than to snow tundra. But the gene responsible for the black color of the beta-defensin, also is involved in the defense against infections.


Lobo cinzento / Gray Wolf


Lobo-vermelho / Red Wolf

Lobo-etíope / Ethiopian Wolf 




  Mapa de Distribuição / Distribution Map
Distribuição presente das varias subespécies do lobo / Distribution of subspecies of the wolf

Fonte /Source: Wikipédia 
                        Carnivora

Tigres/Tigers


Tigres


Classificação científica:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Mammalia
  • Ordem: Carnivora
  • Família: Felidae
  • Género: Panthera
  • Espécie: P. tigris
COMPRIMENTO: Varia de 1,42 a 2,60 m, até a raiz da cauda. A cauda pode ter mais de 1 metro.
PESO: 130 a 320 Kg.
ALTURA: 90 a 100 cm.
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 100 a 108 dias
FILHOTES: 1 ninhada (1 a 4 filhotes) cada 3 anos. Os filhotes começam a separar-se da mãe aos 3 anos. Quando nascem os filhotes medem cerca de 30 cm e não pesam mais do que 1 quilo.
TEMPO DE VIDA: Tempo de vida médio de um tigre é de 20 anos. os machos, em geral, vivem menos que as fêmeas.
alimentaçãoEstes animais necessitam de comer uma grande quantidade de carne por dia, em média cerca de 30 kg de alimento. Da sua alimentação favorita fazem parte cervídeos, búfalos e outros bovinos, que lhes garantem muito alimento com uma única caçada, mas podem também atacar símios e javalis. São animais que habitavam, antigamente, quase todo o continente asiático. Muitos deles ocupavam o gelo da Ásia, outros  viviam  nas cordilheiras da Ásia Central e muitos ainda habitavam as densas florestas do sul. Vivendo em lugares diferentes, desenvolveram-se várias subespécies, apresentando características distintas. Tanto foram os tigres perseguidos pelos homens, que três subespécies já foram exterminadas. As nove espécies são:
Tigre-siberiano (Panthera tigris altaica): este é o maior de todos os tigres. Encontra-se em vales com encostas rochosas do rio Amur, sendo que nos dias de hoje, está confinado a uma pequena região no leste da Rússia. Abrigado por uma espessa camada de pelagem, ele enfrenta o clima gelado daquela região. A cor clara de seu pêlo o confunde com a neve e permite que ele se aproxime da presa sem ser notado. Sua dieta é basicamente composta de suínos selvagens, mas após diminuir o número de exemplares dessa presa, essa subespécie de tigre passou a caçar veados também. Podem também caçar outros animais, como ursos pardos, aves, peixes e répteis.
Tigre-do-sul-da-china (Panthera tigris amoyensis): este é um dos mais ameaçados de extinção, existindo poucos exemplares ainda. Até o começo de 1960, havia aproximadamente 4000 tigres na China. No ano de 1959 Mao Tse Tung, acusou os tigres de serem uma praga, iniciando-se a partir daí uma terrível perseguição à eles. Atualmente, há apenas 59 exemplares em cativeiro, sendo que descendem apenas de 6 exemplares.
Tigre-da-indochina (Panthera tigris corbetti): esta subespécie é encontrada no Camboja, Laos, sudeste da China, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae): oriundo de ilhas cobertas por densas florestas tropicais, no sul da Ásia. Possuem um porte menor do que o comum, favorecendo assim, correr e se esconder com maior facilidade. Sua população é estimada em 400 a 500 exemplares, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais na ilha indonésia de Sumatra.
Tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris): esta subespécie é encontrada nas florestas e savanas de Bangladesh, Butão, Nepal, Índia, Myanmar. Atualmente, é a espécie mais comum, com uma população selvagem estimada em 3000 a 4600 indivíduos, sendo que a maioria encontra-se na Índia e Bangladesh.
Tigre-malaio (Panthera tigris jacksoni): encontrado exclusivamente no sul da península malaia e, até 2004 não era considerada uma subespécie de tigre, sendo antes considerado parte da subespécie indochinesa. Sua classificação mudou devido à um estudo genômico. Sua população é estimada em 600 a 800 exemplares.
Tigre-de-bali (Panthera tigris balica): esta subespécie é extinta e sua ocorrência limitava-se à ilha de Bali, na Indonésia. Há relatos de que o último exemplar desse tigre foi morto em Sumbar Kima, no dia 27 de setembro de 1937.
Tigre-de-java (Panthera tigris sondaica): esta subespécie era encontrada na ilha indonésia de Java. Foi extinta na década de 1980, devido à caça e destruição de seu habitat.
Tigre-do-cáspio (Panthera tigris virgata): tornou-se extinto na década de 1960, sendo seu último exemplar visto no ano de 1968. Era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia. No século XX foi perseguido pelo governo da Rússia czarista devido à um programa de colonização da área.

Portuguese

Caça ilegal de Tigres 


Comércio Ilegal de Tigres
'Matando 100 felinos selvagens cada ano'

Por Mark Kinver
Reporter de Ciências e Meio Ambiente, BBC News

O comércio ilegal de partes de tigre deixou mais de 1.000 tigres selvagens mortos ao longo da última década, um relatório sugere.

Uma rede de monitoramento de comércio da vida selvagem descobriu que peles, ossos e garras estão entre os itens mais comuns apreendidos por funcionários. O comércio continua inabalável, apesar dos esforços para proteger os felinos, adverte.
Ao longo do século passado, o número de tigres caiu de cerca de 100.000 individuos a cerca de 3.500. O estudo, que utilizou dados em 11 de 13 países que abrigam populações de Panthera tigris, estima-se que entre 1069 e 1220 tigres foram mortos para abastecer a procura ilícita de partes de tigre.
 Desde outubro de 1987, os tigres foram listados como uma espécie ameaçada de extinção no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (CITES), o que significa que todo o comércio de animais ou das suas partes é proibido.
O valor foi baseado na análise de 481 apreensões. Mais de 275 das apreensões foram feitas na Índia, que - os autores do relatório disseram - representar entre 469 e 533 tigres. China, com 40, teve o segundo maior número de apreensões, respondendo por até 124 animais, enquanto Nepal relatou 39 apreensões, ou 113-130 tigres, acrescentaram.
“Metade dos tigres de todo o mundo vive na Índia, não é nenhuma surpresa que o país tem o maior número de apreensões", explicou o co-autor Pauline Verheij, gerente do programa de comercio ilegal de tigres da WWF. O grande número de apreensões pode indicar níveis elevados de comércio, porém indica também o trabalho eficaz de captura e detenção dos traficantes, ou uma combinação de ambos. Isso destaca que os tigres do país estão enfrentando uma pressão de caça grave ", acrescentou.
"Potencialmente mais de 100 tigres selvagens são realmente apreendidos todos os anos e só se pode especular quais são os verdadeiros números de animais que estão sendo saqueados. "
 Os autores disseram que os dados mostraram que o comércio continua "inabalável, apesar dos esforços consideráveis para restringir-lo em países onde há tigres por organizações intergovernamentais e organizações não governamentais".
 Comentando os resultados, o líder do Projeto Tigre Vivo da WWF, Mike Baltzer disse: "É evidente que os esforços são ineficazes ou um impedimento insuficiente ." Não é só o risco de ser preso que deve aumentar significativamente, mas as apreensões e prisões também devem ser seguidas pela acusação e condenação rápida e adequada, refletindo a gravidade dos crimes contra os tigres," acrescentou ..
Em março de 2010, durante a mais recente reunião de cidades, as nações concordaram em aumentar o intercâmbio de inteligência contra as redes criminosas que contrabandeiam partes de corpos de felinos selvagens. Falando em 2009, o chefe do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que o mercado negro global em produtos de animais selvagens valia cerca de US $ 10 bilhões (£ 6 bilhões) por ano, tornando a vida selvagem a terceira mercadoria ilícita mais valiosa, depois de drogas e armas. Ambientalistas apontam ainda para "fazendas de tigres" na China como uma ameaça aos animais selvagens,  pois dizem perpetuar um mercado em que partes de tigres selvagens podem ser vendidas muitas vezes, por um valor mais alto,  sendo produtos feitos de animais selvagens considerados como mais "potentes" .. Embora que na China não seja permitido oficialmente a venda desses animais por fazendas, na prática, várias investigações revelaram que os mesmos estão sendo vendidos.
"Fazenda de Tigres" no Vietnam
O relatório adverte para uma melhor compreensão do comércio de tigre e para uma grande dificuldade quando se trata da aplicação da lei. "Uma boa aplicação por si só não vai resolver o problema", alertou Steven Broad, diretor executivo contra o trafico. "Para salvar tigres em estado selvagem, é necessária uma ação concertada para reduzir, completamente, a demanda de partes de tigre em países importantes da Ásia."Os autores "apontam para uma falta de vontade política entre os responsáveis, ​​a nível nacional e internacional". Eles esperam que o relatório dê uma "base importante para informar a compreensão deste comércio cruel ainda persistente".


English
Illegal tiger trade

'killing 100 big cats each year'


By Mark Kinver

Science and environment reporter, BBC News

The illegal trade in tiger parts has led to more than 1,000 wild tigers being killed over the past decade, a report suggests.

 International Traffic, a wildlife trade monitoring network, found that skins, bones and claws were among the most common items seized by officials.

The trade continues unabated despite efforts to protect the cats, it warns.
Over the past century, tiger numbers have fallen from about 100,000 individuals to just an estimated 3,500.

The study, which used data from 11 of the 13 countries that are home to populations of Panthera tigris, estimated that between 1,069 and 1,220 tigers were killed to supply the illicit demand for tiger parts.


Since October 1987, tigers have been listed as an Appendix I species (threatened with extinction) under the Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (Cites), which means all commercial trade in the animals or their parts is banned.

The figure was based on analysis of 481 seizures. More than 275 of the seizures were in India, which - the report's authors said - represented between 469 and 533 tigers. China, with 40, had the second highest number of seizures, accounting for up to 124 animals, while Nepal reported 39 seizures, or 113-130 tigers, they added.
“Given half the world's Tigers live in India, it's no real surprise the country has the highest number of seizures,” explained co-author Pauline Verheij, joint TRAFFIC and WWF tiger trade program manager.

” 
“While a high number of seizures could indicate high levels of trade or effective enforcement work, or a combination of both, it does highlight the nation's tigers are facing severe poaching pressure,” she added. 


“With parts of potentially more than 100 wild tigers actually seized each year, one can only speculate what the true numbers of animals are being plundered.”




The authors said the data showed that the trade continued “unabated despite considerable and repeated efforts to curtail it on the part of tiger range and consumer countries, intergovernmental organizations and NGOs.”
Commenting on the findings, leader of WWF's Tigers Alive initiative Mike Baltzer said: “Clearly enforcement efforts to date are either ineffective or an insufficient deterrent.”
Not only must the risk of getting caught increase significantly, but seizures and arrests must also be followed up by swift prosecution and adequate sentencing, reflecting the seriousness of crimes against tigers," he added. 

In March 2010, during the most recent high-level meeting of Cites, nations agreed to increase intelligence sharing against criminal networks that smuggled big cat parts. 


Speaking in 2009, World Bank chief Robert Zoellick said the global black market in wildlife products was worth about $10bn (£6bn) per year, making wildlife the third most valuable illicit commodity after drugs and weapons.


Conservationists also point to China's “tiger farms” as a threat to the wild animals because, they say, it perpetuates a market into which wild tiger parts can be sold, often commanding a higher value as products made from wild animals are perceived to be more “potent.”
Although China does not officially permit the sale of goods from these farms, in practice several investigations have revealed tiger parts are being sold.


The report called for an improved understanding of the tiger trade and much tighter law enforcement. 
“But good enforcement alone will not solve the problem,” warned Steven Broad, executive director of Traffic.


“To save tigers in the wild, concerted action is needed to reduce the demand for tiger parts altogether in key countries in Asia.”
Enforcement efforts to date, the authors concluded, “point to a lack of political will among those responsible at national and international levels.”
They hoped the report would provide an “important baseline to inform the understanding of this persistent yet illegal trade.”

BBC © MMX

Pelo Mundo:

A História de uma tigresa de nome Cinderela




Os cientistas esperam restabelecer no Extremo Oriente a população de tigres da região do rio Amur. Foi decidido instalar uma fêmea jovem, recentemente encontrada na floresta, junto de um tigre adulto.


O problema de conservação de espécies raras de animais na Rússia é discutido agora não somente por ambientalistas, mas também por políticos. Pretende-se endurecer as penas pela caça furtiva de animais e plantas raros, bem como pelo seu comércio.
De acordo com os dados dos ecólogos, no território da Região Autônoma Judaica vive agora um único tigre da raça Amur. Os cientistas estão certos – o restabelecimento da sua população é possível. Para isso, se pretende instalar junto dele uma tigresa jovem. Os caçadores encontraram a fêmea doente no ano passado, na floresta. Os ecólogos deram-lhe o nome “Cinderela” e transferiram-na para o centro de reabilitação de carnívoros. Quando ela se restabelecer por completo, será instalada junto do macho.
Nos últimos anos, o habitat destes magníficos carnívoros diminui drasticamente. Agora, a maioria deles habita apenas as montanhas e florestas da região de Amur, situada nas proximidades da Região Autônoma Judaica. Todavia, a experiência de transferência de um carnívoro do cativeiro para o ambiente selvagem não é simples, afirma Vladimir Vassiliev, diretor do departamento de proteção, controle e regulação do mundo animal do território de Primorie.
"Por enquanto, o destino da Cinderela não está resolvido. Espera-se que a decisão seja tomada em conjunto, com a participação de cientistas e da comunidade local. Por enquanto, não está claro se se pode ou não deixar a tigresa no seio da natureza selvagem. Não se sabe como ela irá portar-se em liberdade, se voltará ou não à proteção do homem."
Anteriormente os cientistas propuseram ampliar artificialmente o habitat dos tigres do Amur, transferindo-os para a região da Yakútia, situada mais a leste, onde existe um número suficiente de parques nacionais e de áreas de preservação ambiental. Mas este projeto é demasiadamente complicado. Os cientistas não estão certos de que os tigres de Amur se habituem ao clima da parte sul da Sibéria. Ao mesmo tempo, é preciso cuidar de preservar a população de tigres na região de Amur, diz Vladimir Vasiliev.
"Hoje pode-se afirmar com toda a certeza que a população de tigres de Amur está fora do perigo. A sua população continua num nível estável – à volta de 500 espécimes. É um índice razoável. Os encontros com o tigre tornaram-se mais frequentes mas estes encontros nem sempre acabam bem para o próprio tigre. Por exemplo, a partir de princípios deste ano nós instalamos nos centros de reabilitação sete filhotes de tigre que ficaram sem as mães. É difícil de dizer, por que razão a mãe os deixou. O mais provável que esta tenha morrido, em resultado da atividade dos caçadores furtivos"
Os ecólogos afirmam que o número de tigres no Extremo Oriente deve ser duas vezes maior. Para isso, é preciso dedicar mais atenção à defesa não somente dos próprios animais, mas também das florestas que eles habitam, afirma Vladimir Krever, dirigente do programa de preservação da diversidade biológica promovido pelo Fundo da Natureza Selvagem.
"Para nós é muito mais importante melhorar o meio ambiente, liquidar a caça clandestina e otimizar o processo de caça no Extremo Oriente. Neste caso, o número de tigres na natureza selvagem irá crescer espontaneamente até ao máximo, isto é, cerca de 700 espécimes. Um número maior nem pode habitar lá."
Atualmente nos jardins zoológicos do mundo vivem cerca de 450 tigres de Amur. Algumas dezenas habitam o território da China, onde outrora lá viviam centenas de tigres. As autoridades russas estão seriamente preocupadas com a preservação de espécies únicas de animais. O presidente Vladimir Putin apresentou há pouco à Duma de Estado o projeto de lei sobre o endurecimento da responsabilidade pela caça clandestina. De acordo com esta lei, a caça furtiva de tigres, leopardos, argalis, falcões peregrinos e outros animais raros será punida não somente com uma multa mas também com a prisão.


Fontes:
http://www.bbc.co.uk
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre
http://familiadosmamiferos.blogspot.com.br